Pix: Trajetória Ascendente Rumo à Dominância nas Transações de E-commerce no Brasil

GESTÃOTECNOLOGIAS

Redação

8/14/20232 min read

Até o ano de 2026, o sistema Pix está projetado para desempenhar um papel significativo no cenário de transações online no Brasil, correspondendo a 35% do valor total das operações de comércio eletrônico. Segundo o levantamento denominado "Relatório Global de Pagamentos 2023" elaborado pela Worldpay, o qual analisa os meios de pagamento em diversos países distribuídos por cinco continentes, a tendência de crescimento do Pix é notável. No Brasil, em específico, o Pix se firmou como a opção preferida dos consumidores para efetuar pagamentos, representando 24% de todas as transações do país ao longo do ano de 2022.

O relatório destaca que o número de transações realizadas através do Pix de indivíduos para empresas experimentou um impressionante aumento de 209% no intervalo de tempo compreendido entre outubro de 2021 e outubro de 2022. Nesse período, o volume de transações saltou de 152 bilhões para 472 bilhões. Ademais, até o mês de novembro de 2022, já havia a participação de 788 instituições no ecossistema do Pix, englobando diferentes tipos de entidades financeiras como fintechs, cooperativas, bancos, financeiras e instituições de pagamento.

O processo de adoção do Pix por parte dos consumidores brasileiros foi notável, passando de uma parcela inicial de apenas 12% das transações nacionais no ano de 2021 logo após o seu lançamento pelo Banco Central do Brasil. O sucesso decorre da sua conveniência, rapidez, custos reduzidos ou inexistentes por transação e níveis de segurança substanciais, estabelecendo um padrão único em comparação com outros países.

Considerado um líder no âmbito de pagamentos em tempo real, o Pix tem seguido uma trajetória de incorporação de novas soluções e expansão da sua presença de maneira ágil. Diante dessa evolução, as projeções indicam que até o ano de 2026, o Pix será responsável por viabilizar 35% do montante total de transações efetuadas no âmbito do comércio eletrônico no Brasil.

A pesquisa elaborada para o relatório abrange uma série de métodos de pagamento, incluindo:

  • Transações via cartão de crédito;

  • Utilização de cartão de débito;

  • Pagamentos instantâneos (conhecidos como A2A - de conta para conta);

  • Manejo de dinheiro em espécie;

  • Utilização de carteiras digitais;

  • Modalidade "Compre Agora, Pague Depois";

  • E o emprego de criptomoedas.

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