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Lei do bem, adultos inéditos e o e-commerce moldando a economia em 2025

ALDO PACHECO

Colunista

3/20/20256 min read

| Aldo Pacheco

Um profissional apaixonado por desafios e inovação, com mais de 20 anos de experiência no crescimento de empresas de tecnologia. Atualmente, é Head de Inovação na Diponto, liderando iniciativas em transformação digital, IA e crescimento escalável.

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O mundo nunca esteve tão conectado e em transformação acelerada. Com a ascensão dos Adultos Inéditos – como bem definiu o professor Dado Schneider – e o impacto direto da tecnologia na economia, as regras do jogo estão sendo reescritas em tempo real. Entre essas mudanças, três forças se destacam: a "Lei do Bem", o crescimento exponencial do e-commerce e a nova forma como as gerações estão conduzindo negócios e inovação.

Vamos conectar esses pontos e entender como eles se entrelaçam para moldar o futuro?

1. Quem são os "Adultos Inéditos" e por que eles são tão importantes?

O conceito de "Adultos Inéditos" não é apenas uma definição geracional, mas sim um retrato fiel de como a nossa sociedade evoluiu. Somos uma geração que cresceu sem internet, mas que a adotou e a transformou. Fomos educados para um mundo analógico, mas agora lideramos na era digital. Esse perfil híbrido nos coloca numa posição única: entendemos o passado e dominamos o futuro.

Em 2025, a população economicamente ativa é composta principalmente por Gerações X, Y (Millennials) e Z. Cada uma delas tem características próprias, mas o que une esses grupos é o impacto da digitalização, a busca por inovação e a pressão por mais resultados com menos recursos.

De acordo com o professor Dado Schneider, cada geração tem uma relação única com a tecnologia e o mercado. A Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) cresceu sem internet e precisou se adaptar ao digital na vida adulta. São pragmáticos, valorizam estabilidade e têm um estilo de liderança baseado em hierarquia. Os Millennials (Geração Y, nascidos entre 1981 e 1996) cresceram na transição digital e estão altamente conectados. Valorizam propósito, experiências e flexibilidade no trabalho. Já a Geração Z (nascidos entre 1997 e 2010) é nativa digital, acostumada com rapidez e interatividade, preferindo conteúdo visual e dinâmico. São autodidatas, empreendedores e buscam reconhecimento imediato.

Essas diferenças impactam diretamente o consumo e a forma como as empresas inovam. O e-commerce, por exemplo, precisou evoluir para atender tanto os Adultos Inéditos, que ainda compram de forma tradicional, quanto a Geração Z, que prefere compras rápidas, mobile-first e com integração a redes sociais.

E é aí que a Lei do Bem e o e-commerce entram na equação.

2. A "Lei do Bem" como catalisador da inovação

A Lei do Bem (Lei nº 11.196/2005) é um dos principais incentivos fiscais do Brasil para empresas que investem em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Ela permite a redução de impostos para companhias que aplicam recursos na criação de novas tecnologias, melhorando sua competitividade e ampliando suas chances de crescimento.

Mas o que isso tem a ver com Adultos Inéditos e e-commerce? Tudo.

Os profissionais de hoje não esperam que as inovações venham apenas de grandes laboratórios ou instituições formais de pesquisa. A nova economia exige que as empresas inovem na forma de vender, atender e se conectar com o cliente. Ou seja, a inovação no e-commerce, no marketing digital, na experiência do usuário e até na personalização da jornada de compra também se enquadra em muitas das diretrizes da Lei do Bem.

Inovando no E-commerce com a Lei do Bem

Empresas que desenvolvem soluções inovadoras para e-commerce – seja na personalização de ofertas via IA, seja na implantação de novas tecnologias de atendimento – podem se beneficiar desse incentivo. Isso permite que startups, pequenas e grandes empresas consigam manter um ciclo contínuo de inovação, com apoio do governo.

3. O e-commerce como reflexo da nossa evolução digital

Se os "Adultos Inéditos" se acostumaram com o digital, a Geração Z nasceu nele. Isso muda completamente a forma como as compras são feitas. A Amazon já provou que a jornada de compra não precisa de fricção: compra-se com um clique, sem burocracia e com entrega rápida.

Os grandes desafios do e-commerce em 2025 são:

Hipersonalização: cada cliente quer uma experiência única.

Atendimento automatizado e humanizado: IA que resolve problemas, mas com calor humano.

Logística eficiente e sustentável: rapidez e ESG caminham juntos.

Segurança digital: LGPD e proteção de dados não são diferenciais, são obrigatórios.

E-commerce e inovação com a Lei do Bem

O incentivo fiscal da Lei do Bem pode ser o motor para que e-commerces invistam em novas tecnologias de recomendação de produtos, segurança e otimização da jornada de compra. Muitas startups já estão desenvolvendo soluções revolucionárias para melhorar o relacionamento com o consumidor, e com esse incentivo, a escalabilidade desses projetos pode ser ainda maior.

Separei algumas coisas que os principais eventos de e-commerce e varejo no mundo trouxeram e que são apostas, ou melhor, realidades a serem exploradas, destas quais tu considera a maior INOVAÇÃO.

Aqui estão as previsões organizadas por tópicos, em ordem de importância:

1. Inteligência Artificial (IA) e Personalização Avançada

○ Assistentes virtuais inteligentes oferecendo experiências altamente personalizadas, preditivas e fluidas.

○ Automação inteligente no atendimento ao cliente e vendas, melhorando significativamente a conversão e retenção.

2. Experiências Imersivas com Realidade Aumentada (AR) e Virtual (VR)

○ Proporcionam experiências sensoriais semelhantes à compra física diretamente na casa ou no escritório dos consumidores.

○ Facilitam decisões de compra informadas, aumentando confiança e reduzindo taxas de devolução.

3. Comércio por Voz e Pagamentos Biométricos

○ Crescimento significativo do uso de dispositivos de voz para compras instantâneas.

○ Implementação de métodos de pagamento baseados em reconhecimento biométrico, aumentando segurança e conveniência.

4. Blockchain e Transparência no Comércio B2B

○ Plataformas B2B utilizam blockchain para aumentar a transparência, confiança e eficiência nas transações comerciais.

○ Redução de custos operacionais e riscos relacionados a fraudes e conflitos comerciais.

5. Integração Omnichannel Ampliada e Gestão Inteligente de Dados

○ Integração avançada de todos os canais de compra e comunicação para uma experiência unificada e consistente.

○ Soluções analíticas inteligentes baseadas em Big Data e IA aprimorando estratégias comerciais e decisões rápidas.

6. Foco Crescente em ESG e Sustentabilidade

○ Exigências crescentes de práticas ambientais, sociais e de governança como fator competitivo no mercado digital.

○ Preferência clara de consumidores e compradores B2B por empresas comprometidas com a sustentabilidade e responsabilidade social.

4. O Futuro: Onde tudo isso se encontra?

Em um mundo onde as fronteiras entre o físico e o digital se tornam cada vez mais tênues, quem souber conectar o poder da inovação (Lei do Bem), o comportamento dos Adultos Inéditos e as novas demandas do e-commerce sairá na frente.

A Lei do Bem é crucial para quem precisa inovar porque recompensa financeiramente empresas que saem da zona de conforto e investem em pesquisa e desenvolvimento. Para qualquer e-commerce, ignorá-la é simplesmente queimar dinheiro, já que ela reduz impostos, aumenta competitividade e libera recursos para inovação real, sem blá-blá-blá.

Países como Estados Unidos, Israel, Alemanha e Coreia do Sul estão anos-luz à frente exatamente por investirem pesado em leis de incentivo que transformam inovação em vantagem econômica concreta. Enquanto alguns discutem se vale a pena inovar, esses países já entenderam que inovação é sobrevivência econômica—não luxo.

Um e-commerce pode usar a Lei do Bem de forma simples assim:

1. Identifica gastos com novos projetos tecnológicos, como plataformas, integrações e inteligência artificial aplicada às vendas.

2. Documenta essas iniciativas mostrando claramente como elas geram inovação prática, não enrolação.

3. Solicita o benefício da Lei do Bem para recuperar parte desses investimentos por meio de redução tributária direta.

Óbvio que não é tão simples, mas a grosso modo é isso, tem que querer, depois, procurar uma empresa que possa ajudar nesta construção.

E para mim, a principal vantagem é que ela é contínua, uma vez aprovada, criamos um framework de trabalho e isso vira um processo na empresa, que às vezes pode ser a diferença entre vencer ou morrer.

Não sabe nem por onde começar? A Ecommerce na Veia está aqui justamente para descomplicar esse processo e garantir que você pare de deixar dinheiro na mesa. Conte conosco, é um prazer impulsionar seu negócio!As grandes oportunidades estão:

● Na intersecção entre tecnologia e experiência do cliente.

● No uso inteligente de incentivos fiscais para potencializar novos negócios.

● Na compreensão profunda das gerações que fazem a economia girar.

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