Mercado Livre lidera como o e-commerce mais acessado no Brasil, mas Amazon registra crescimento significativo, aponta pesquisa

MARKETPLACEGESTÃO

Redação

10/23/20233 min read

a computer screen with the amazon logo on it
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O e-commerce mais acessado no Brasil tem sido o Mercado Livre por muitos anos. De acordo com dados coletados pela Semrush, uma plataforma especializada em visibilidade online com sede em Boston, nos Estados Unidos, entre setembro de 2022 e setembro de 2023, o Mercado Livre manteve uma média mensal de 286,4 milhões de visitas.

Entretanto, a Amazon, que anunciou diversos investimentos no país nos últimos doze meses, parece ter colhido os frutos dessas iniciativas, experimentando um crescimento de 30,7% no número de acessos, com uma média mensal de 260,4 milhões de visitantes. Em terceiro lugar, a OLX alcançou 134 milhões de acessos. Os resultados exclusivos da pesquisa no Brasil foram divulgados pela Revista PENG e podem ser conferidos no ranking completo abaixo.

Erich Casagrande, líder de marketing da Semrush no Brasil, observa que a Amazon tem se esforçado para expandir sua presença no mercado latino-americano. Ele destaca o alto investimento e a crescente capilaridade em estratégias de branding, marketing, interação com os consumidores e integração de produtos como fatores-chave para o sucesso da Amazon. Casagrande afirma: "A Amazon possui a capacidade de oferecer uma ampla gama de produtos associados ao programa Prime, o que representa uma estratégia de marketing e posicionamento."

Ao longo do ano, a Amazon anunciou a expansão de seus centros logísticos no Brasil, bem como investimentos para agilizar as entregas e atrair mais vendedores para seu marketplace. Uma das parcerias mais recentes envolve a Azul, visando acelerar ainda mais as entregas. Enquanto isso, seu principal concorrente, o Mercado Livre, possui uma parceria similar com a Gol.

A capilaridade mencionada por Casagrande oferece vantagens, especialmente na capacidade de praticar preços mais competitivos, notadamente em categorias como livros, onde a competição é acirrada no varejo físico.

O executivo destaca que a experiência do usuário desempenha um papel crucial nesse crescimento. Além do preço, outros fatores incluem a velocidade de carregamento e a facilidade de navegação do site, informações detalhadas sobre os produtos (incluindo fotos e vídeos), políticas de entrega e devolução, bem como uma experiência de pagamento agradável.

Os fabricantes também tiveram bom desempenho no ranking dos e-commerces mais acessados do Brasil, com a Apple registrando um crescimento de 26,7%. Casagrande atribui esse aumento ao aumento do reconhecimento da marca no Brasil, impulsionado por lançamentos divulgados na mídia e pela presença física de lojas da Apple no país.

Além disso, sites internacionais como Shopee, Shein, eBay e AliExpress também se destacam entre os e-commerces mais acessados do Brasil, embora com pouca variação em relação ao ano anterior.

De acordo com a Semrush, a maioria dos acessos (55,41%) aos e-commerces no Brasil é direta, ou seja, os clientes visitam os sites de sua preferência diretamente, sem usar mecanismos de busca. Em segundo lugar, com 24,17%, estão os acessos por meio de buscas, seguidos de acessos por links de referência, que representam 12,08%.

Abaixo está o ranking dos e-commerces mais acessados no Brasil, com as médias de visitas mensais de setembro de 2022 a setembro de 2023 e a variação percentual no mesmo período:

  1. Mercado Livre - 286.463.263 visitas (variação de 3,5%)

  2. Amazon - 260.717.208 visitas (crescimento de 30,7%)

  3. OLX - 134.249.497 visitas (crescimento de 16,0%)

  4. AliExpress - 125.744.134 visitas (crescimento de 5,6%)

  5. Magazine Luiza - 107.305.299 visitas (crescimento de 18,0%)

  6. Shopee - 85.111.895 visitas (queda de 13,7%)

  7. Americanas - 47.177.455 visitas (queda de 46,4%)

  8. Casas Bahia - 43.086.149 visitas (queda de 14,7%)

  9. Kabum - 37.448.269 visitas (variação de -0,9%)

  10. Samsung - 33.109.130 visitas (crescimento de 14,4%)

  11. Netshoes - 28.659.623 visitas (queda de 8,9%)

  12. Shein - 26.433.318 visitas (crescimento de 6,3%)

  13. Apple - 23.759.070 visitas (crescimento de 26,7%)

  14. iFood - 22.016.579 visitas (crescimento de 19,3%)

  15. Carrefour - 14.807.063 visitas (crescimento de 13,5%)

  16. Centauro - 13.847.269 visitas (queda de 22,7%)

  17. O Boticário - 14.001.404 visitas (crescimento de 18,1%)

  18. Ponto Frio - 11.059.297 visitas (queda de 12,0%)

  19. eBay - 9.938.313 visitas (crescimento de 4,0%)

  20. Submarino - 5.843.663 visitas (queda de 71,0%)

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