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Plataformas chinesas avançam no e-commerce brasileiro e pressionam o varejo nacional
MARKETPLACE
Redação
3/19/20252 min read


O crescimento acelerado do comércio eletrônico no Brasil está trazendo oportunidades, mas também desafios inéditos para os varejistas nacionais. Segundo dados do relatório "Setores do E-commerce no Brasil", elaborado pela Conversion, quatro das dez maiores plataformas atuantes no país têm origem chinesa: Shopee, Temu, Shein e AliExpress. Juntas, essas empresas, ao lado da sul-coreana Samsung, acumularam 639 milhões de acessos somente em janeiro de 2025.
O avanço dessas plataformas internacionais é impulsionado principalmente por preços mais baixos, forte presença digital e estratégias assertivas de fidelização e gamificação. O mercado brasileiro de produtos importados cresceu expressivamente, apresentando um aumento de 68% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar do crescimento das concorrentes asiáticas, o Mercado Livre segue liderando o setor, respondendo por 12,4% dos acessos totais, seguido pela Shopee com 8,6% e pela Amazon Brasil com 7%. Para fazer frente a essa pressão, grandes varejistas nacionais como Americanas, Magazine Luiza e Via (dona das Casas Bahia, Extra e Ponto Frio) apostam em logística integrada, estoques locais e programas de fidelização.
Cenário desafiador e perspectivas futuras
O segmento de e-commerce brasileiro registrou um faturamento recorde em 2024, atingindo US$ 346,3 bilhões (aproximadamente R$ 1,97 trilhão). Projeções feitas pela fintech canadense Nuvei indicam que, até 2027, o faturamento do setor poderá alcançar mais de US$ 585 bilhões (cerca de R$ 3,34 trilhões), um crescimento estimado em 70% em relação ao ano passado.
Embora as plataformas internacionais representem hoje cerca de 7% do mercado brasileiro, sua participação já é suficiente para pressionar significativamente o varejo nacional. A Temu, por exemplo, foi responsável por 92% da alta registrada em todo o setor em apenas um ano. Atualmente, metade das 10 maiores empresas de comércio eletrônico atuando no país é proveniente da Ásia.
Desafios para o varejo nacional
Especialistas apontam que o varejo brasileiro precisa se reinventar continuamente para não perder espaço frente à concorrência internacional. Estratégias como diversificação de produtos e serviços, entrada em marketplaces internacionais e adoção de tecnologias avançadas são vistas como essenciais.
De acordo com Fernando Moulin, professor da ESPM, uma estratégia eficaz pode ser ampliar o posicionamento das marcas nacionais, abrangendo serviços complementares e adotando soluções tecnológicas integradas. Exemplos recentes incluem o Magalu, que expandiu suas operações para serviços em nuvem e pagamentos digitais com o Magalu Pay.
Além disso, medidas como descontos agressivos para pagamentos à vista, precificação dinâmica de frete e o uso de inteligência artificial para otimizar processos e reduzir custos operacionais têm ganhado força entre as empresas brasileiras. Neiva Coelho, professora da FGV, destaca que o e-commerce brasileiro precisa evoluir rapidamente, incorporando ferramentas de gamificação e maior assertividade na experiência do cliente.
Em um mercado cada vez mais globalizado e competitivo, inovação contínua e agilidade estratégica são determinantes para manter o varejo nacional forte e competitivo.
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